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AMPLIAÇÃO DO EDIFÍCIO DE CONSULTA EXTERNA

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LOCALIZAÇÃO: Barreiro
DONO OBRA: Hospital Nossa Senhora do Rosário
FASE PROJECTO: Estudo Prévio
DATA PROJECTO: 2006
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO:5 391,92m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA

Arq.º Pedro Cordeiro
Arqª. Joana Maia
Arqº. Ricardo Duque

O serviço de Consulta externa e cirurgia de ambulatório desenvolve-se num edifício que constitui um bloco autónomo mas acoplado a Sul ao edifício do Hospital. Este edifício de um piso encontra-se subdimensionado e com um layout desajustado das novas concepções de funcionamento para servir uma procura diária superior a 400 utentes.

Por essa razão o Conselho de Administração solicitou-nos a elaboração de um Estudo Prévio para reconversão e ampliação da unidade existente, o qual deveria atender aos seguintes condicionamentos e base programática:

- A ampliação deveria processar-se com a sobreposição de mais um piso sobre o edifício existente;
- A realização da obra em momento algum poderia por em causa o normal funcionamento do serviço de consulta externa e de ambulatório;
- O novo layout dos pisos deveria assegurar a autonomização e separação entre os percursos do pessoal clínico e o dos utentes de modo a que o contacto entre o utente e o médico se faça somente nos gabinetes de consulta ou nas salas de tratamento;
- Organizar ambos os pisos com módulos de especialidades agrupados cada um com uma sala de espera e correspondente apoio administrativo;
- Garantir em ambos os pisos ligação ao edifício central essencialmente para circulação entre os profissionais de saúde.

Com base nestas premissas, a solução encontrada foi a de criar uma estrutura nova para construção do 2º piso, a realizar por fases e implantada paralelamente à estrutura existente, o que só pontualmente causará perturbação em alguns gabinetes do R/Chão que seriam encerrados à vez para construção das novas fundações e pilares de suporte ao 2º piso. Entre a laje de cobertura do R/Chão e a laje de pavimento do 2º piso reserva-se um espaço de galeria para visita e manutenção das instalações técnicas.

Concluído o 2º piso transferir-se-iam os serviços para o mesmo e de seguida proceder-se-ia à reconversão do piso do R/Chão.

Para este efeito concebeu-se um corpo autónomo a Sul, devidamente dimensionado que assim constituiria o grande hall de acesso, recepção e encaminhamento dos utentes pelos pisos o qual, para além de ser servido por um bloco de elevadores, disporia de uma ampla escadaria de acesso ao 1º andar, ladeada por duas passadeiras rolantes.

Tentando reforçar a percepção de um corpo autónomo todavia integrado num conjunto, retomou-se o cromatismo em parte do edifício principal, sem prejuízo de se procurar dar um toque de contemporaneidade que num caso é dado pelo tratamento ao volume do grande hall de acesso e por outro, pelo acristalamento do piso superior em 3 dos alçados (nascente, norte e poente) que, conferindo maior leveza e transparência ao edifício, encerram as galerias de circulação para o pessoal clínico.