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CENTRO DE LÍNGUAS

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LOCALIZAÇÃO: Entroncamento
DONO OBRA: Mary Veríssimo e António Ferreira Ruivo
FASE PROJECTO: Projecto de Execução
DATA PROJECTO: 1990
DATA CONSTRUÇÃO: 1994
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO:981,08m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA

Arq.º Fernando Cadaval de Sousa
Desenhadora Projectista: Elsa Gonçalves
Desenhador Projectista: Luis Botelho

O Centro de Línguas do Entroncamento, fundado na década de 80, iniciou a sua actividade em dois apartamentos adaptados para o efeito. O labor, a dedicação e competência técnica da sua direcção e do seu quadro docente, levaram a um crescimento que rapidamente tornou essas instalações inaptas para o desempenho pretendido.

Apesar de uma manifesta falta de recursos financeiros à época, a vontade dos proprietários – nossos amigos - em melhorar o projecto pedagógico em curso levou a que tivessem tomado a decisão construir um edifício que constituísse uma escola dedicada a este tipo de ensino.

Depois de muita pesquisa, o terreno que adquiriram era constituído por dois lotes de moradias situados numa rotunda, à época numa zona periférica mas que desde logo se soube que viria a ser a principal via de acesso à cidade a partir da A23.

Solicitaram-nos colaboração e acedemos como gosto ao desafio, para o qual o sucesso dependia da resposta e adequação funcional à geometria dos próprios lotes face à extensão do programa pretendido.

Por outro lado, estava-se consciente de que, para que resultasse, a nova construção se integrasse, respeitando a morfologia urbana da zona – constituída por lotes de moradias de 2 pisos – e cumulativamente, se autonomizasse do ponto de vista formal, para o que era necessário conferir uma expressão e um carácter institucional ao futuro edifício.

Pelo esforço de conciliação entre as condicionantes urbanísticas e as premissas programáticas dos proprietários, o projecto logrou a concretização de um edifício, cuja expressão plástica resultante da articulação dos planos dos seus alçados, a escala, a métrica dos vãos, e o revestimento exterior, conciliado com o prestígio da instituição lhe conferem um carácter singular e fizeram dele uma referencia urbana da cidade.

Com grande esforço e empenho o edifício foi erigido e bem, em regime de auto-construção por um dos seus proprietários e hoje volvidos mais de 20 anos sobre a sua inauguração, o edifício lá está na rotunda , mantendo o seu carácter instiutucional, servindo uma população superior a 500 alunos, com excelente comportamento ao desgaste a que qualquer equipamento educativo está sistematicamente sujeito.