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CINE-TEATRO DE ALMEIRIM

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LOCALIZAÇÃO: Almeirim
DONO OBRA: Câmara Municipal de Almeirim
FASE PROJECTO: Projecto de Execução
DATA PROJECTO: 2001
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: 1898,50m²

EQUIPA:
ESTUDO PRÉVIO
– Arq.º Artur Sampaio

ANTEPROJECTO E PROJECTO DE EXECUÇÃO
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA

Desenhador Projectista: Rui Ramos
Secretariado: Manuela Carriço

ESPECIALIDADES

ESTRUTURA:
Eng.º Jorge Duarte

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS: Eng.º Jorge Duarte

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

AVAC: Eng.º João Parreiro e Cindetec, Lda.

CONDICIONAMENTO ACÚSTICO: Acustiprojecto, Lda.

LUMINOTECNIA E INSTALAÇÕES CÉNICAS: Solarcine, Lda. e Luzeiro, Lda. – Sr. Júlio Worm

O presente trabalho resultou de um Concurso Limitado lançado pela Câmara Municipal de Almeirim, na sequência de uma candidatura ao apoio de fundos comunitários que incluía um estudo prévio elaborado pelos serviços técnicos da câmara.

O edifício objecto de intervenção foi construído nos anos 40 do século passado e é um dos raros exemplos de arquitectura modernista da cidade, sendo classificado como Imóvel de Interesse Municipal em 1998.

A nossa intervenção assentou assim num conceito adstrito ao estudo prévio, com o inerente desenvolvimento do projecto, adaptando-o a todas exigências funcionais que a produção de espectáculos de teatro e cinema requerem hoje.

Do edifício pré-existente foi assim mantida e valorizada a fachada modernista, bem como no seu interior foi mantida toda a estrutura do plano de boca de cena – grego. Em todo o resto, todo o miolo do edifício foi demolido, tendo a intervenção levado a uma recompartimentação do interior e à construção de uma nova caixa de palco, agora mais elevada e com uma teia dimensionada e equipada de modo a permitir todo o tipo de realizações teatrais.

Exteriormente manteve-se a plástica do alçado existente, conquanto se tenham eliminado as caixilharias dos vãos com o propósito de aumentar a leveza, a transparência e a percepção da animação interna, designadamente no período nocturno. O toque de contemporaneidade da intervenção é dado – no alçado principal - no coroamento do edifício por uma pala de inox fortemente projectada, que se descola do corpo pré-existente por uma lâmina contínua de vidro com uma definição horizontal prolongada todavia na vertical, cindindo a fachada entre o antigo e o novo.

A decoração interior procurou um diálogo e uma ligação à arquitectura inicial, reinterpretando os elementos com recurso a revestimentos em apainelados de madeira e pedra, usando um cromatismo com combinações fortes nos paramentos acabados a estuque.