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PISCINAS DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

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LOCALIZAÇÃO: Caldas da Rainha
DONO OBRA: Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caldas da Rainha
FASE PROJECTO: Projecto de Execução
DATA PROJECTO: 1992
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: 2 434,25m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA

Arq.º Carlos Amaro
Arq.º Fernando Cadaval
Desenhador Projectista: Luis Botelho
Desenhadora Projectista: Elsa Gonçalves
Secretariado: Sónia Ferreira

ESPECIALIDADES

ESTRUTURA:
PENTIUM, Lda.- Eng.º João Rodrigues, Eng.º Fernando Rodrigues e Eng.º Jorge Duarte

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: ENEL, Lda. – Engº. Adriano Soares Lopes

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS: ENEL, Lda. – Engº. Adriano Soares Lopes

INTRUSÃO, REDE DE DADOS E CCTV: ENEL, Lda. – Engº. Adriano Soares Lopes

AVAC: Integral, Lda.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caldas da Rainha, no prosseguimento da sua acção de apoio social que vem prestando à comunidade, abraçou a iniciativa de proceder à construção de um complexo de Piscinas, com o objectivo de fomentar a formação e preparação técnico-desportiva de modo a responder a uma gritante carência que à data se fazia sentir na cidade.

O empreendimento integrou-se num programa de financiamento público – R.I.I.D. – e contou ainda com o apoio do município. Fomos contactados para este trabalho, o qual teria de decorrer necessariamente sob a égide de uma grande contenção de custos, dada a escassez de recursos o que em si, logo à partida, nos condicionou bastante a proposta em matéria de soluções técnico-construtivas que, assim, seguiu o padrão de construção convencional.

A rigidez de dimensões e de configuração da nave face à geometria do terreno desde logo enformou toda a organização interna do edifício, tendo-se elegido por motivos óbvios, a Rua José Filipe N. Rebelo como zona para a entrada principal.

A concepção arquitectónica teve como principal objectivo dissimular o volume da nave, cintando-o por corpos de 2 pisos em 3 dos alçados, onde se acolhem respectivamente as instalações técnicas, balneários, zonas sociais e administrativas.

A imagem do edifício é fortemente marcado por um corpo porticado apoiado nas extremidades por dois corpos espessos de secção triangular, que reforçam uma imagem de solidez adequada a um equipamento desta natureza, enquanto no restante se procurou uma certa pureza formal, com a adopção de planos de modo a desconstruir o volume principal e a acentuar a horizontalidade do conjunto.

O revestimento proposto para o exterior foi o de mosaico cerâmico que já no decurso de obra, por razões de identidade institucional do conjunto foi alterado para azul, precisamente por ser a cor do quartel pré-existente e contíguo.