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MORADIA II

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LOCALIZAÇÃO: Torres Novas
DONO OBRA: Ecoedifica, S.A.
FASE  PROJECTO:  Projecto de Execução
DATA PROJECTO: 2009
DATA CONSTRUÇÃO: A iniciar em 2011
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: 351,90m²

EQUIPA
:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo
    
Colaboração:

ARQUITECTURA

Arq.ª Sara Florindo
Arq.ª Joana Maia
Arq.º Pedro Cordeiro
Desenhadora Projectista:  Paula Amâncio
Secretariado:  Manuela Carriço

ESPECIALIDADES

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos, Lda. - Eng.º Carlos Costa
    
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos,  Lda. -  Eng.º Carlos Costa

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. -Eng.º  Amílcar Cristóvão

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos,  Lda. - Eng.º Carlos Costa

INTRUSÃO, REDE DE DADOS E CCTV: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

CONDICIONAMENTO ACÚSTICO: Eng.º Francisco Martins

COMPORTAMENTO TÉRMICO: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos, Lda. - Eng.º Carlos Costa

REDE DE GÁS: Eng.º Francisco Martins

MODELAÇÃO 3D: César Ruivo Arquitectos – Arq.º Pedro Cordeiro

O presente projecto, localizado na cidade de Torres Novas, foi-nos adjudicado como resultado de um concurso restrito promovido por uma empresa de construção e promoção imobiliária. O lote tem cerca de 800,00m² mas destes, 2/3 da sua área são ocupados por uma escarpa - só valorizável em termos paisagísticos.

Tem todavia uma forte exposição para uma grande parte dos pontos de tomadas de vistas da cidade enquanto que cumulativamente oferece magníficas e amplas panorâmicas sobre a colina central do Castelo e no seu sopé uma generosa visualização sobre todo o parque verde e equipado vulgarmente designado por Jardim da Avª. Dr. João Martins de Azevedo. O conceito de ocupação decorre da articulação de duas ponderações e de duas abordagens distintas, conquanto complementares:

- ponderação no enfoque urbanístico numa óptica de análise de fora para dentro;

- a abordagem e enfoque no programa do habitat pretendido em matéria de qualidade arquitectónica e de conforto da sua espacialidade interior na sua relação com a paisagem exterior.

Situando-se num vértice ladeado entre um conjunto de apartamentos de custos controlados aterraçados e uma moradia tradicional de cariz neo- romântico, a opção morfológica por imperativos de programa e de estratégia urbanística levou a que se recusasse a integração com as pré-existências e por uma demarcação dos volumes contíguos que consideramos não disporem de valor e/ou relevância urbanística que justifique qualquer “obediência” por parte da edificação que nos propomos erigir. O objectivo converteu-se assim na procura de uma peça arquitectónica de traça contemporânea, com uma presença impositiva, de geometria complexa e volumes assimétricos carregada de tensão.

Por razões de qualidade e conforto dotou-se o projecto de todas as soluções construtivas tangíveis que o mercado oferece, bem como de todos os requisitos e soluções exigíveis numa construção sustentável.