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TORRES DE S. DOMINGOS

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LOCALIZAÇÃO: Urbanização de S. Domingos - Santarém 
DONO OBRA: Euroesme, Lda.
FASE PROJECTO: Projecto de Licenciamento
DATA PROJECTO: 1997
DATA CONSTRUÇÃO: 1998/2000
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: 17 575,83m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA

Arq.º Fernando Cadaval de Sousa
Arq.º Francisco Varandas Gonçalves
Arq.º Carlos Tavares

ESPECIALIDADES

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA: Santécnica, Lda. – Eng.º Leonel Martinho do Rosário e Eng.º Ricardo Martinho do Rosário

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS: Santécnica, Lda. – Eng.º Leonel Martinho do Rosário e Eng.º Ricardo Martinho do Rosário

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: ENEL, Lda. – Eng.º Álvaro Costa

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

O projecto integra dois edifícios de 16 plantas correspondentes aos lotes 195 e 196 do Sector IV da Urbanização de S. Domingos em Santarém.

Estes lotes, de planta quadrangular com 4 fogos por piso, encontram-se “geminados” com algum desfasamento na zona de encosto, e determinam a edificação dos edifícios de maior porte em toda a urbanização, com a relevância de terem uma implantação contígua à rotunda de S. Domingos – hoje principal acesso à cidade – implicando uma responsabilidade adicional em matéria de composição e integração urbanística.

Para atingir o resultado a que se chegou foi determinante que tanto o projectista como o construtor e ainda o momento da construção tivessem coincidido.

Basicamente, o programa é constituído por 3 pisos em subsolo afectos a estacionamento que, por razões de capacidade acabaram por se ligar – entre lotes e piso a piso. Por sua vez, nos dois lotes temos no R/C um total de 8 unidades comerciais. Ao nível do 1º andar constituem-se 8 fracções de serviços com acessos independentes dos pisos habitacionais. A partir do 2º andar até ao 11º, desenvolvem-se 86 apartamentos cujas tipologias vão do T1 aos T4, com apartamentos T4 e T5 Duplex nos últimos dois pisos.

Tratando-se de uma modelação de 4 fogos por piso houve necessidade de resolver todas as dificuldades que decorreram da necessidade de salvaguardar a privacidade dos fogos nos alçados contíguos à zona de encosto o que, sendo uma forte condicionante, veio a dar o mote para as soluções de composição global dos alçados.

A responsabilidade urbanística resultante da exposição dos edifícios em todos os quadrantes levou-nos à procura de uma imagem tanto quanto possível homogénea e articulada entre todos os alçados sendo que os mesmos são caracterizados por uma movimentação de planos cindidos entre corpos de definição vertical, cheios revestidos a pastilha ocre e corpos de definição horizontal constituídos pelas varandas em betão estriado pintadas a cinza.

Com o intuito de dar leveza e alguma singularidade formal ao conjunto, ao nível do embasamento temos um perímetro circular mais recolhido, acristalado do R/C ao 1º andar, cintados por uma passerelle balançada nos alçados norte, poente e sul, enquanto que, ao nível do coroamento, se procurou acentuar singularidade com o corpo cilíndrico da zona habitacional, com a pala arqueada dos acesso verticais e também com a presença das chaminés que, pelo tratamento dispensado, se procuraram assumir na silhueta dos edifícios.