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HOTEL EM LUANDA - ANGOLA

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LOCALIZAÇÃO: Luanda - Angola
DONO OBRA: Transfor, S.A.;  Sr. Waldemar F. Farmhouse
FASE PROJECTO: Estudo Prévio
DATA PROJECTO: 2007
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO:7 883,65m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA

Arq.º Pedro Cordeiro
Arq.º Ricardo Duque

Por adjudicação de uma empresa de construção portuguesa desenvolveu-se o presente estudo para um hotel a construir em Luanda numa zona periférica de expansão onde, apesar de predominar a construção informal, um Plano de Ordenamento e vias recentemente abertas e projectadas lhe conferem um novo potencial, com a requalificação da zona a ocorrer a curto prazo.

Para o efeito, o proprietário dispõe de uma área aproximada a 1Ha, onde existem já uma escola, uma creche e uma instalação comercial.

Pretendendo-se manter-se o pré-existente, o terreno reservado para o Hotel é de cerca de 6 000,00m² e forma um gaveto entre uma via existente e outra projectada em Plano, a abrir muito em breve.

O programa pré-definido aponta para uma unidade de 4 estrelas com 150 quartos e um conjunto de serviços e equipamentos de apoio. A cave contempla clube/discoteca, SPA, parque de estacionamento afecto ao hotel e estacionamento público pago. No R/Chão, para além do átrio, da recepção e dos serviços administrativos propõe-se um espaço destinado a grandes eventos, enquanto noutra outra ala se distribuem a zona de refeições e uma zona empresarial que inclui sala de conferências e várias salas de reuniões.

As zonas de quartos, que se distribuem em duas alas simétricas de 5 pisos perpendiculares entre si e unidas por um átrio/galeria de distribuição, acolhem 30 quartos por piso. No último piso um bar e um restaurante panorâmicos – um em cada ala – são servidos de um amplo terraço/deck para esplanada e de onde se pode observar a cidade e o mar à distância.

A configuração em L do edifício determinou que o átrio de entrada se situasse precisamente na zona de gaveto e de rotação entre os dois corpos do volume. A zona de foyer é aberta com um vazado vertical transversal a todos os pisos para onde internamente comunicam todas as galerias de distribuição dos pisos e que se constitui um ponto de observação privilegiado não só da paisagem exterior como também assegura a intercomunicação visual entre o foyer no R/Chão e os diferentes átrios de distribuição nos pisos.

O espaço exterior tem a tardoz uma vasta área ajardinada com uma piscina circular central, enquanto que na frente se propõe um bloco comercial para funcionar autonomamente. Este volume liga-se ao edifício do hotel por um conjunto de vigas porticadas que funcionam cumulativamente como pérgula de sombreamento para a zona de eventos e banquetes.

Em termos de imagem, o edifício é fortemente marcado na zona de gaveto pelo pano acristalado com lâminas horizontais de sombreamento que alternam com painéis fenólicos. Todos os quartos são servidos de amplas varandas que definem duas macro-grelhas nos planos de ambas as alas, dando assim uma leitura simultânea de profundidade e leveza ao conjunto.