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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

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LOCALIZAÇÃO: Riachos – Torres Novas
DONO OBRA: Caixa de Crédito Agrícola do Ribatejo Norte
FASE PROJECTO: Projecto de Execução
DATA PROJECTO: 2005
DATA CONSTRUÇÃO: 2009
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: 374,00m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA
Arqª. Sara Florindo
Arqª. Joana Maia
Arqº. Ricardo Duque
Desenhadora Projectista:Paula Amâncio
Secretariado: Manuela Carriço

ESPECIALIDADES

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA:
Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos, Lda. - Eng.º Carlos Costa

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos, Lda. - Eng.º Carlos Costa

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos, Lda. - Eng.º Carlos Costa

INTRUSÃO, REDE DE DADOS E CCTV: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

AVAC: Eng.º João Parreiro

Num edifício multifamiliar de habitação e comércio situado no Largo da Igreja Velha em Riachos, cuja concepção também foi da nossa autoria, foi reservada no R/Chão a sua maior fracção para a instalação de um balcão da Caixa de Crédito Agrícola do Ribatejo Norte.

Dando proseguimento a uma sequência de trabalhos que já havíamos feito anteriormente para a mesma instituição, o exercício consistiu em ajustar o programa estabelecido à conformação do espaço disponível para o efeito.

A instalação desenvolve-se em 2 pisos, acolhendo a cave uma garagem, zona de arquivo, casa forte e instalações para o pessoal, enquanto no R/Chão a área se subdivide numa antecâmara para o serviço de multibanco a funcionar autonomamente e a agência propriamente dita, constituída por atendimento em “front-office”, back-office e ainda um espaço mais reservado que integra uma pequena copa e instalações sanitárias, o gabinete do gerente e uma sala de reuniões.

Em termos de materiais adoptados procurou-se com mais este balcão reforçar a “corporate-image” da instituição pelo que as opções tomadas em termos de escolha de materiais utilizados para pavimentos e revestimentos traduzem não só o carácter dos espaços a que se destinam mas também pretendem exaltar a nobreza que se prende a este tipo de programa, bem como a demonstração de transparência e conforto pretendidos pela instituição.
Assim sendo, e para os espaços de público, gerência e atendimento, o revestimento de paredes é em pedra calcária tipo “vidraço ataíja” polido ou em painéis de madeira de cerejeira, estabelecendo estes últimos uma forte ligação com a métrica e presença dos armários, sendo que estes revestimentos são colocados prevendo alhetas horizontais em toda a sua aplicação e conforme as dimensões expressas nas peças desenhadas.
Para as zonas cuja utilização é expressamente dos funcionários, o diálogo estabelece-se entre o apainelado de madeira e os panos brancos das paredes estucadas.
Em termos de pavimentos optou-se por generalizar o uso do vidraço ataíja, variando apenas a sua utilização em termos de formato ou estereotomia.
Por todo o espaço do piso térreo há ainda pontuações de vidro translúcido/fosco e marcações em inox escovado.