Facebook
PT | EN

LOTEAMENTO DO MERGULHÃO

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15

LOCALIZAÇÃO: Vale de Estacas – Mergulhão - Santarém
DONO OBRA: Sr. Joaquim Carvalho / Madeira Rafael & Pereira, Lda.
FASE PROJECTO: Projecto de Licenciamento
DATA PROJECTO: 1999
DATA DE CONSTRUÇÃO: Infraestruturas concluídas e lotes em construção
ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: 10 840,00m²

EQUIPA:
Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo

Colaboração:

ARQUITECTURA - DESENHO URBANO DO LOTEAMENTO E ARQUITECTURA DOS EDIFÍCIOS

Arq.º Telmo Marques
Arq.º Gonçalo Mendes
Arq.º Ricardo Duque
Arq.ª Sara Florindo
Desenhadora Projectista: Paula Amâncio
Secretariado: Manuela Carriço

ESPECIALIDADES

ARRUAMENTOS: Eng.º José Batista

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS: Eng.º José Batista

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: Enel, Lda. - Eng.º Álvaro Pires

REDE DE GÁS: Eng.º Álvaro Costa

PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE: Eng.º Carlos Costa

PAISAGISMO E ARRANJOS EXTERIORES: César Ruivo Arquitectos – Arq.º César Ruivo

MODELAÇÃO 3D: Arq.º Telmo Marques

Com a abertura da Avª Prof. Dr. Veríssimo Serrão na cidade de Santarém potenciou-se a oportunidade de proceder à transformação urbanística dos terrenos confinantes a Norte, já que na confrontação a Sul o PDM regulamenta os terrenos como não edificáveis – Espaço Verde de Enquadramento Paisagístico.

Por essa razão dois dos proprietários de terrenos contíguos a quem anteriormente tínhamos apoiado nas negociações com o município em torno das cedências de terreno necessárias para o espaço público, vieram a encarregar-nos da elaboração dos projectos destinados ao aproveitamento urbanístico dos terrenos, incluindo os projectos de licenciamento dos edifícios.

Genericamente os terrenos constituem uma encosta de inclinação na ordem dos 10% descendendo de Norte para Sul, terminando num vale contíguo paralelo à Avenida e que actualmente se encontra requalificado como zona verde e Parque Urbano da cidade.

Em estreito e permanente acompanhamento pelos Serviços de Urbanismo elaborou-se o projecto de Loteamento de toda aquela área o que culminou com a emissão dos respectivos Alvarás de Loteamento para um total de 13 lotes com 113 fogos e 19 fracções comerciais e de serviços. A adjudicação conjunta veio a permitir que desde a primeira hora a génese do loteamento e dos projectos dos edifícios se convertesse num processo interactivo com inputs recíprocos e sistemáticos das duas fases de trabalho.

As condições acidentadas do terreno, a proximidade com o tecido urbano de Vale de Estacas a tardoz e as características daquela frente na sua relação com a via na frente levaram à opção por uma frente contínua de edifícios de 6 pisos para a avenida, decrescendo as cérceas para 4 e 3 pisos à medida que a implantação dos lotes se faz numa cota mais elevada e mais próxima do tecido urbano pré-existente.

Procurou-se assim uma definição arquitectónica que se pretendia forte, homogénea e com coerência compositiva, donde ressalta uma imagem de horizontalidade imposta pelos planos avançados de betão estriado das varandas ao que se contrapõem os paramentos mais recuados em sombra e forrados a tijoleira. Ainda assim, a leitura escorreita da frente urbana só é perturbada pela definição volumétrica dos lotes de gaveto que, dispondo cada um de um volume cilíndrico proeminente coroado por uma pala metálica de sombreamento, acabam por assumir uma função iconográfica e de marca do empreendimento.