LOCALIZAÇÃO: Santarém
DONO OBRA:
FASE  PROJECTO:  Estudo Prévio
DATA PROJECTO: 2006
DATA CONSTRUÇÃO:
ÁREA DE INTERVENÇÃO: 9 Ha

EQUIPA:

    Coordenador Arq.º Urbanista César Ruivo
    
Colaboração:

ARQUITECTURA
    
    Arq.ª Sara Florindo
    Arq.º Pedro Cordeiro
    Arq.ª Joana Maia
    Arq.º Ricardo Duque
    Arq.º Fernando Cadaval
    Desenhador Projectista:  Rui Ramos
    Secretariado: Manuela Carriço

ESPECIALIDADES

ARRUAMENTOS: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos,  Lda. - Eng.º Carlos Costa
    
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS: Arquest, Arquitectura, Estudos e Projectos, Lda. - Eng.º Carlos Costa

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: A. Cristóvão, Projectos de Engenharia, Lda. - Eng.º Amílcar Cristóvão

MODELAÇÃO 3D: Arq.º Fernando Cadaval, Rui Ramos

O Campo Sá da Bandeira e as áreas envolventes  abrangem  uma área de 9 Ha e constituem o principal eixo urbano da cidade de Santarém com uma localização adjacente ao seu Centro Histórico que, como todos os outros na generalidade atravessa um processo de degeneração endémica quer do ponto de vista físico quer do ponto de vista de vitalidade urbana, económica e social.

O projecto consiste na restituição gráfica  de um conjunto de ideias apresentadas em diversos fóruns para discussão da cidade e elaborado ulteriormente a pedido particular do actual Presidente do Município, Dr. Francisco Moita Flores.

Com a requalificação do Campo Sá da Bandeira para além de um pretexto para se reformular toda a circulação viária na zona do “planalto” impunha-se igualmente proceder a uma ampla acção de requalificação do espaço público e bem assim dar definições para a reconversão de alguns edifícios que o contêm,  pelo que o conceito geral  adoptado foi o de criar  uma Magna Praça, uma Ágora, umas Ramblas  que promovam a coesão, intensificação e  revalorização  da vida e animação urbana entre o Centro Histórico e as zonas circundantes.

FÓRUM, ÁGORA, MAGNA PRAÇA, PASSEIO PÚBLICO, “RAMBLA”...

     Como local de deambulação,
     de encontro e desencontro,
     de refúgio do dia a dia,
     local de festa e de comemorações,
     local de manifestações expontâneas,
     passerelle de vaidades e de patetices,
     tapete de arrogâncias, palco de exibicionismos,
     de isoterismos,
     espaço de cultura e contra cultura,
     emblema e ícone urbano,
     cartão de visita da cidade.

    Espaço que pelo seu design seja indutor de novas atitudes e modas.
    Espaço simultaneamente aberto e congregador.
    Espaço contido e contentor.
    Enfim!
    Espaço democrático... de todos e para todos

ESPAÇO URBANO ... CIDADE!!


Ainda como critérios de intervenção:

- melhorar acessibilidades e reconverter a circulação viária na zona;
- preservar e valorizar as pré-existências vegetais e construídas;
- garantir contemporaneidade e carga iconográfica através do desenho dos seus elementos de modo a contribuir fortemente para uma renovada construção da imagem mental da cidade em cada cidadão;
- assegurar  uma grelha de  equipamentos e de funcionalidades  que promovam a revivificação  da área e do Centro histórico durante um ciclo diário de 16/18 horas.